Do Nafta ao USMCA

O acordo de livre comércio do Nafta  foi criado no ano de 1988, inicialmente entre norte-americanos e canadenses. Mas a livre circulação de mercadoria só foi assinada em 1991. Em 13 de agosto de 1992, o bloco recebeu a adesão dos mexicanos. Em 1994 o Nafta entra em  pleno vigor.

Objetivos do Nafta

  • Garantir aos países participantes uma situação de livre comércio, derrubando as barreiras alfandegárias, facilitando o comércio de mercadorias entre os países membros;
  • Ajustar a economia dos países membros, para ganhar competitividade no cenário de globalização econômica;
  • Aumentar as exportações de mercadorias e serviços entre países membros;
  • Aumentar as oportunidades de investimento dos países participantes;

Relações econômicas

Entre 1993 e 2016, as exportações do México aos Estados Unidos aumentaram mais de sete vezes. As do Canadá, ao menos três. Os Estados Unidos são o principal parceiro comercial do México, que envia ao vizinho cerca de 80% de suas exportações, sobretudo bens manufaturados e produtos agrícolas.

O Canadá é, por sua vez, o maior cliente e provedor de energia dos Estados Unidos. O comércio entre os dois países se duplicou com este acordo. O Canadá compra mais produtos dos Estados Unidos que do conjunto de China, Japão e Reino Unido (267 bilhões de dólares contra 234 bilhões).

Os Estados Unidos são também o principal investidor no Canadá (com metade de todos os investimentos em 2015). Cerca de 9 milhões de empregos americanos dependem do comércio e do investimento com o Canadá. O México conseguiu criar vagas de emprego com o Nafta e receber grande quantidade de empresas americanas e canadenses, como as automobilísticas e aeronáuticas, mas sua riqueza cresceu mais lentamente que a de seus sócios. O produto interno bruto per capita do México se multiplicou por 1,6 entre 1993 e 2015, segundo o Banco Mundial. Contudo, esse indicador de crescimento mais que duplicou nos seus dois companheiros de bloco. Com um PIB per capita de cerca de 9 mil dólares em 2015, o México segue muito atrás de Canadá (43,3 mil) e Estados Unidos (56,115 mil).

 

Do liberalismo ao protecionismo: O Trump e o Nafta

2015 o Barack Obama assinou o acordo TPP 11 países do pacífico para conter a crescente economia chinesa (Parceria Transpacífico). Donald Trump se retira do TPP e reformulou os termos do acordo do Nafta, passando a adotar uma postura mais unilateralista e protecionista.

*O TPP, chamado de Acordo Transpacífico, reúne 40% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 33% do comércio do mundo.Os integrantes desse acordo formam um grupo completamente heterogêneo: além dos Estados Unidos, Canadá, México, Peru, Chile, Japão, Brunei, Malásia, Vietnã, Cingapura, Austrália e Nova Zelândia.

Em 2016, os EUA apresentava uma balança comercial desfavorável no valor de 796 bilhões de dólares. Esse elevado  déficit foi um dos argumentos de Trump para justificar  as medidas protecionistas, sobretudo com a China.

Instalações industriais mexicanas baseou-se no MODELO MAQUILADORAS – indústrias multinacionais, principalmente dos EUA,  instaladas, sobretudo no norte do México. Maquiladoras são empresas responsáveis pelo processo de transformação de um produto, que só será finalizado em outro país e por outra companhia. Em alguns países essas indústrias têm uma menor carga tributária e baixo custo de produção.

O USMCA

Durante o seu governo, Trump fez diversas mudanças em relação ao comércio. Seu objetivo era aumentar as taxas de exportação e garantir a geração de empregos no país. Para tanto, propôs algumas mudanças em relação ao NAFTA.  As principais mudanças ocorridas em relação ao antigo acordo, o Nafta, agora então renovado pelo USMCA (O Acordo Estados Unidos-México-Canadá), são:

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