Grupo terrorista Al Qaeda

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Al Qaeda

A Al Qaeda é uma organização terrorista islâmica, fundamentalista, de cárater internacional, bem como é formada por célular colaboradoras e independentes que proclamam a mesma causa, ou seja, a não intevenção ocidental em questões relacionadas aos povos islâmicos. A Al Qaeda é responsável por um grande número de atentados contra civis, organizações militares, bem como Estado e empresas do mundo inteiro.

Da Guerra do Afeganistão (1979-1989) à formação da Al Qaeda

Al Qaeda

Osama Bin Laden era considerado um importante colaborador dos EUA contra os comunistas durante a Guerra do Afeganistão. Aliás, na década de 1980 a CIA (Agência Central de Inteligência) dos EUA financiou um grupo de guerrilheiros islâmicos com o qual Bin Laden estava envolvido e tinha vários amigos.

Antecedentes

Os EUA no contexto da “Guerra Fria”, se envolveu na guerra do Afeganistão. Ao lado do Reino Unido, Paquistão, Arábia Saudita e mesmo dos seus atuais rivais China e Irã, os EUA apoiaram os mujahideen em sua jihad (Guerra Santa). Porém, o principal interesse americano era o de expulsar os comunistas do território afegão.

Osama Bin laden líder do grupo terrorista da Al Qaeda

A imagem acima retrata Osama Bin Laden como importante aliado durante a Guerra. Fato é que os americanos patrocinaram a guerrilha e indiretamente seus aliados, bem como injetou uma grande quantidade de recursos financeiros em sua capacitação para a Guerra. 

Estima-se que ao longo da década de 1980 foram aplicados bilhões de dólares em armas, bem como em treinamentos para mais de 100 mil combatentes, dos quais aproximadamente 35 mil eram mulçumanos de 43 países islâmicos. A precursora Al-Qaeda estaria entre as beneficiadas, aliás,  em 2004, a BBC britânica noticiou até que “bin Laden teve treinamento de segurança da CIA”.

Antecedentes da Al Qaeda

A Guerra do Afeganistão durou dez anos e chegou ao fim em 1989 com a derrota dos soviéticos, que se retiraram do país. O conflito rendeu milhões de mortos, bem como outros milhões de refugiados e feridos e contribuiu para que Oriente Médio e vizinhanças se transformassem em algumas das regiões mais desestabilizadas e inseguras do planeta.

Porém, não se pode falar em uma vitória dos EUA, propriamente dito, ou seja, a operação ajudou a fortalecer os fundamentalistas árabes da região. Isso porque o que se seguiu foi a ascensão do regime Talibã, no Afeganistão, bem como a Al-Qaeda (1988) de bin Laden, dentre outros na década de 2000 enquanto inimigos das democracias, bem como da cultura ocidental.

Sequência de eventos - Da Guerra do Afeganistão à Al Qaeda:

1.Contraditoriamente, tão logo os soviéticos se retiraram, em 1989, Bin Laden se voltou contra os estadunidenses, bem como para a cultura ocidental.

2.Tal aversão foi acentuada após a Guerra do Kuwait, a 1ª Guerra do Golfo (1990-1991), quando os EUA invadiram o Iraque, então governado por Saddam Hussein, aliado de Bin Laden, ocuparam territórios próximos de locais sagrados para o islamismo na Arábia Saudita, como as cidades de Meca e Medina.

3.Durante os anos 1990, Bin Laden mudou-se para o Sudão e deu início ao seu projeto de transformar a Al-Qaeda em uma unidade multinacional e multiétnica de disseminação do terrorismo, e partir daí diversos atentados terroristas foram atribuídos ao grupo, como os ocorridos contra alvos civis ou militares na África, no Oriente Médio, bem como na América do Norte.

Atualidades

A Al-Qaeda é uma organização terrorista islâmica global, fundada por Osama bin Laden, bem como outros agentes a partir de 1988.

Objetivo: A Al-Qaeda tem como objetivo estabelecer um califado islâmico baseado na interpretação radical do Islã em todo o mundo, usando a jihad (ou seja, guerra santa, dever religioso para lutar em nome do Islã contra aqueles que consideram seus inimigos, especialmente os EUA e aliados) como meio para atingir seus objetivos.

A Al-Qaeda justifica suas ações terroristas como uma forma de jihad contra o que vê como invasão ocidental e influência cultural no mundo islâmico. Eles acreditam que essas ações são necessárias para defender o Islã e estabelecer um califado islâmico global.

É importante ressaltar que não representa as visões de todos os muçulmanos. A grande maioria dos muçulmanos rejeita o uso do terrorismo e da violência em nome da religião.

Ataques Notáveis: A Al-Qaeda é responsável por diversos ataques terroristas significativos, incluindo os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, os atentados contra as embaixadas dos EUA na Tanzânia e no Quênia em 1998, e o ataque ao USS Cole em 2000 (Marinha dos Estados Unidos, 17 pessoas morreram).

Liderança: Após a morte de Osama bin Laden em 2011, Ayman al-Zawahiri assumiu a liderança da organização.

Estratégia: A Al-Qaeda utiliza táticas de guerrilha, recrutamento de combatentes estrangeiros e propaganda online para promover sua causa.

Combate Global: A organização tem sido alvo de operações militares e de inteligência de várias nações ocidentais, em uma tentativa de desmantelar sua infraestrutura e liderança. A Al-Qaeda continua sendo uma ameaça à segurança global, mas os esforços em após o 11 de setembro sua capacidade de atuação está limitada.

Áreas de atuação da Al Qaeda

Onde atua: principalmente Oriente Médio e  África

Origem: criado em 1988 por Osama bin Laden com homens que lutaram contra a União Soviética no Afeganistão.

Líder atual: Ayman Zawahiri, cirurgião egípcio que era o número dois da organização antes da morte de Osama bin Laden. É tido como o líder por trás da realização dos primeiros atentados suicidas da Al-Qaeda, bem como líder das células independentes que se tornaram uma marca da rede terrorista.

Objetivo: Uma “fatwa”, espécie de decreto religioso, divulgada por Bin Laden em 1998 dizia querer unificar todos os muçulmanos para criar uma grande nação islâmica. Também afirmou ser dever de muçulmanos em todo o mundo declarar uma guerra santa aos Estados Unidos e todos os seus cidadãos, e a Israel. Planeja também destituir todos os governos “ocidentalizados” do Oriente Médio.

Relações: Suas células de destaque são a Frente al Nusra (Síria), AQPA (Península Arábica), AQMI (Magreb islâmico) e a do Iraque. Fez uma aliança com o Talibã, que permitiu que o território do Afeganistão fosse usado na preparação dos ataques de 11 de setembro de 2001. O Estado Islâmico teria surgido do braço do Al-Qaeda no Iraque.

Ataques: Desde 2002, a Al-Qaeda e seus grupos afiliados têm realizado ataques na Europa, EUA, Ásia, norte da África e Oriente Médio. Sua maior ação foram os ataques às Torres Gêmeas e ao Pentágono em 11 de setembro de 2001, nos estados Unidos. O braço da Al-Qaeda no Iêmen reivindicou o ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris.

Fonte: G1

Magreb Islâmico

Atua no Sahel e do Saara. A AQIM, ou seja, a Al Qaeda nas Terras do Magrebe Islâmico. Este grupo nasceu na década de 1990 e se filiou a Al-qaeda em 2006 com os mesmos propositos.

Afiliado formal da Al Qaeda, a AQIM se dedica a desmantelar os governos regionais não islâmicos, os quais o grupo reconhece como ilegítimos, e pretende implementar a Sharia, ou seja, a Lei Islâmica nas áreas onde opera, principalmente na Argélia, Mali, Mauritânia, Líbia, Tunísia e Níger

Prega o regresso às formas antigas do Islã, ou seja, viver como Maomé. A AQIM considera a França, bem como a Espanha, o inimigo próximo, e não os Estados Unidos, o “inimigo distante”, e prefere atacar os governos regionais em detrimento das nações ocidentais.

Áreas de atuação na África

Al Qaeda no Magreb Islâmicos

Principais atentados terroristas da Al Qaeda

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